terça-feira, 17 de novembro de 2009

12º Encontro Presencial do Gestar II de Língua Portuguesa

O décimo segundo encontro presencial do Gestar II de Língua Portuguesa aconteceu no dia 22 de outubro de 2009. Na ocasião foi trabalhado o TP2, especificamente as unidades 05 e 06 que tratam sobre gramática: seus vários sentidos e a frase e sua organização. A primeira tem por finalidade caracterizar gramática interna e o ensino produtivo; gramática descritiva e o ensino reflexivo; gramática normativa e o ensino prescritivo. Já a sexta unidade objetiva conceituar e identificar a frase; estabelecer a diferença entre frase, período e oração bem como a identificação e a permanência das diferentes organizações da frase e do período em cada texto.
Fracionamos a turma em grupo e direcionamos as oficinas do avançando na prática das páginas 30 e 31. As equipes produziram textos criativos e engraçados. Avaliamos os trabalhos como positivo.
Dando continuidade, assistimos “A Hora da Estrela” do programa cena aberta. Solicitamos dos gestandos um resumo enfocando aspectos sociais e lingüísticos que será apresentado no próximo encontro.

Produções de Cursistas:
Cursistas: Franciléia Dias da Silva
Francisca Rozimar de Morais Pereira
Maria da Guia Camelo da Costa
Raimunda Nonata de Sousa Lima
Texto referente à questão 03-Página 31 Livro TP2
O aluno citado no texto apresenta características típicas de um adolescente não muito interessado em estudar, mas em tumultuar a sala de aula com suas brincadeirinhas sem nexo.
O fato de o depoimento ser feito por ele cria a possibilidade de ele ser parcial, pois com certeza vai defender-se e culpar os professores por seu eventual fracasso escolar.
Atualmente enfrentamos o problema de termos em nossas salas de aula alunos pouco compromissados como o que foi citado no texto.
Professores reagem de maneiras diferentes diante de um aluno problemático alguns ignoram o problema, fecham os olhos para a situação, é mais fácil, outros reagem buscam o porquê e meios para solucionar ou amenizar a falta de interesse por parte desses alunos.

COMENTÁRIO SOBRE PROFESSORES A PARTIR DO TEXTO DE UM COLEGA DE CLASSE.
CURSISTAS:
EVONILDA BARROS
IONÁ DIAS
MARLENE SALES
ROSA ALENCAR
SOMÁRIA CARVALHO
Eu não sou como o meu colega que odeia todos os professores, apesar de que alguns deles não exercer bem a sua função de educador. Meu colega tem razão quando fala que o professor de História não poderia lhe cobrar atividades que deveriam ser feitas em casa, pois ele não o deixa participar das aulas, portanto como poderia cobrar tais atividades. A professora de Ensino Religioso não nos ensina sobre as religiões, é um assunto que temos curiosidades, já que cada indivíduo tem a sua e deve ser respeitado em qualquer uma das suas escolhas. Em relação ao de matemática eu concordo com sua maneira de tentar desenvolver o nosso raciocínio, mas se nem todos admiram ou não gostam do xadrez, ele deveria procurar maneiras diferentes para que todos pudessem desenvolver tal habilidade. O professor de Geografia não é mal preparado, ele só não gosta de perguntas que às vezes não se referem ao conteúdo que ele preparou para trabalhar conosco, mas acho que quando ele não soubesse responder uma pergunta deveria ter humildade e falar que não sabia, mas que iria se informar e traria a resposta na próxima aula, ou então pedir que nós fizéssemos a pesquisa seria uma maneira de nós aprendermos a procurar nossas próprias respostas, afinal ninguém sabe tudo, e nós temos que ser pesquisadores se quisermos ser bem informados. O professor de Educação Física não nos respeita como indivíduos em desenvolvimento, com suas piadinhas de mal gosto não desperta em nós o interesse pelas atividades esportivas o que deveria ser seu objetivo principal com os alunos. O professor de Ciências com sua mania de repetir palavras lhe rendeu um apelido carinhoso, que nós utilizamos para nos referir a ele, mas sem nenhuma maldade, pois cada um tem sua mania e devemos respeitar, afinal professor também é ser humano e como todo ser humano possui defeitos, e os mesmos existem para serem aceitos por alguns e criticados por outros, eu prefiro aceitá-los.
Mesmo com todos os defeitos dos professores citados acima, não os odeio ao contrário eu os admiro, pois é uma profissão árdua e nem sempre valorizada como deveria.

CURSISTAS: ADVANIR MENDONÇA DE VASCONCELOS BRITO
LAURENICE SILVA
IRACY SOUSA GOMES DA SILVA
MARIA DOMINGAS DO NASCIMENTO FERREIRA
MARIA INÊS PEREIRA DA SILVA
MARIA LUIZA DA COSTA SANTANA

MEU PROFESSOR INESQUECÍVEL
AVANÇANDO NA PRÁTICA :


Continuação da história de Ivan Ângelo : Meu professor inesquecível

[ ...] Bom, e tem meu problema com a Ferraz,de Português.Ela apesar de fazer leituras de textos interessantes e fazer perguntas sobre o mesmo,tem horas que a turma inteirinha voamos nas respostas e ela explica que não é bem isto com aquela voz melodiosa e educada ,depois fala como é.Em seguida pede um resumo por escrito do que foi lido.E eu escancaro que estava tão legal só falando ,porque temos que escrever sobre algo já tão debatido.Ela argumenta que assim fica mais fácil,pois já conhecemos sobre o que iremos escrever.Até aí tudo bem,se não fosse a maldita correção e ainda por cima de vermelho ,com observações do tipo : “não escrever letras maiúsculas entre minúsculas”,”fique atento a grafia das palavras antes de escrever”,”fazer parágrafos”,”usar corretamente os sinais de pontuação”, etc.Também pede que refaçamos tudo corretamente, mas ainda aparecem erros.
O oportuno mesmo seria nós apenas falarmos,nisso eu sou bom,mas ainda temos que escrever! Se ela não fosse toda certinha, ou melhor, querer tudo correto demais ,ela seria maravilhosa.
Reescrita de narrativa na visão do professor de História

Ofício de professor
Cursistas:
Conceição Lima
Ivanilde Ferreira
Joseíres Veloso

Vida de professor não é das mais fáceis, eu que o diga. Sou José Raimundo, professor de História, há quase 25 anos e neste ofício já vivi as mais variadas situações.
No início de minha carreira, passei por bons momentos, momentos de total dedicação ao trabalho, época em que os alunos demonstravam respeito pelo mestre. Lembro-me bem do valor de um olhar, este gesto transmitia tudo, era o suficiente para obter a atenção de todos.
Em minha sala de aula não havia espaço para conversa, brincadeira, ou melhor, bagunça, nem coisas do tipo. Minha função era ensinar. Quando eu falava, a obrigação de todos era ouvir, pois depois tinham as lições, cobradas ao pé da letra, uma por uma. Ai de quem não as fizesse!
Ao longo dos anos, não sei o que aconteceu, mas comecei a notar que algo muito estranho estava acontecendo no ambiente escolar: professores mudando suas práticas, alunos com novos hábitos, aproximação da família. No entanto, continuei firme aos meus princípios. A escola por muito tempo foi assim e sempre funcionou bem. Por que haveria de mudar?
Meus alunos sempre entenderam o meu propósito e mesmo em meio a mudanças mantiveram-se obedientes. Estava tudo bem... até o dia em que apareceu um aluno chamado Ivan. A princípio, ele apresentava as mesmas características dos demais, mas depois de alguns dias Ivan se transformou. Não compreendia os motivos que levaram o garoto a querer agir de modo diferente num local onde todos agiam de forma semelhante.
Se me permitem dizer, Ivan foi a cruz mais pesada que carreguei. Quando o mesmo não estava presente, fazia questão de me acompanhar em pensamento. O que teria feito eu para merecer um aluno assim? Todos os dias me fazia este questionamento sem obter uma resposta. Este aluno-problema não assistia às aulas direito, não fazia as lições de casa, não queria obedecer... e uma série de outras negações. O tempo todo ele atrapalhava o bom andamento das aulas com comentários impertinentes e questionamentos incabíveis. Na verdade ele não queria estudar. A mim não restava outra alternativa, senão colocá-lo para fora da sala.
Aquele ano para mim foi simplesmente estarrecedor. Não precisava ser vidente para prever o próximo dia de aula, as próximas cenas. Resisti inflexível, porque a ordem do ambiente não poderia ser abalada por causa de uma pessoa. As férias se aproximavam, uma alegria invadia o meu ser. Era o período de dar entrada em minha aposentaria. Que alívio! Ivan ficará marcado como um aluno inesquecível.

11º Encontro do Gestar II Floriano-PI

Aos nove dias do mês de Outubro de 2009, realizou-se no auditório da SEMED, o décimo primeiro encontro do Gestar II de Língua Portuguesa, contando com a participação de 48 cursistas e ministrado pelos formadores, Elma Macedo, Benedito Mauriz e Jorlania Lima.
Deu-se inicio às atividades com a mensagem reflexiva intitulada ( as sete verdades do bambu), em seguida a cursista Laurenice relatou sobre sua prática pedagógica, realizada na Escola Municipal Francisco Carneiro Leão na Localidade Rio Branco, zona rural de Floriano, com alunos de 6º a 9º ano. A professora os símbolos nacionais e através deles desenvolveu produções textuais utilizando se da intertextualidade.
Dando continuidade, as cursistas Maria José Dama, Marlene e Laurenice apresentaram uma micro aula sobre norma culta/ ( Unidade 2 do TP1) a qual foi bem dinâmica e participativa.
Fizemos um breve resumo as unidades 3 e 4, com a finalidade oferecer referencial teórico sobre o texto, visto como centro das referência no ensino da língua, os diferentes aspectos de leitura e intertextualidade.
Fracionamos a turma em grupos e realizamos a oficina da revista em quadrinho Chico Bento, “o orador da turma”.


10º Encontro Presencial

O décimo encontro presencial do Gestar II de Língua Portuguesa foi realizado no dia 09 de outubro de 2009. O material usado para estudo foi o TP1, especificamente as unidades 1 (variantes lingüísticas: dialetos e registros) e a 2 (variantes lingüísticas: desfazendo equívocos). A primeira tem por objetivos relacionar língua e cultura; identificar os principais dialetos e registros da nossa língua. Enquanto que a segunda unidade objetivava caracterizar a norma culta, a linguagem literária e a língua oral e escrita.

Iniciamos com leitura de um texto reflexivo, logo depois houve depoimentos de cursistas sobre o avançando na prática.

Dando seqüência ao encontro, o vídeo piauiês (3 episódio) deu inicio a discursão a respeito dos dialetos existentes no Brasil, posterior a esse momento, foi realizado estudo das unidades através de leituras compartilhadas; dramatizações de textos, cujo foco principal era identificar os dialetos presentes (Retrato de velho, Piauiense é assim, crônica carioca); produção de cordel (oratório/hiperformal, deliberativo/formal, coloquial/semiformal, casual/informal, intimo/pessoal); apresentação de microaula (norma culta o texto literário, modalidade).

Obs. A preparação das microaulas era uma atividade passada para os cursistas no encontro anterior.

O décimo encontro foi ministrado pelos formadores: Elma Mecedo, Jorlânia Lima e Benedito Mauriz.


Textos usados em oficinas:
Piauiense é assim...

Piauiense não briga..risca a faca
Piauiense não vai pra festa..ráia
Piauiense não comemora...faz fuá
Piauiense não menti...dá o desdobro
Piauiense não fica com raiva...fica encabulado
Piauiense não entra..imburaca
Piauiense não chaveca..quexa
Piauiense não conserta..indireita
Piauiense não fala vamos..fala rumbora
Piauiense não joga fora..rebola no mato
Piauiense não vai embora..chega(e ai, vô chegar!)
Piauiense não bate..mete o bufete!
Piauiense não fura..mete o naife
Piauiense não fala amiga..fala 'mermã'
Piauiense não dobra..quebra (quebra pra esquerda!)
Piauiense não tem fome..fica brocado
Piauiense não pede pra esperar..diz 'pera bem ai'
Piauiense não come pão francês...come pão 'massa-grossa'
Piauiense não enche a barriga..fica de bucho chei
Piauiense não se dá mal..se lasca
Piauiense não discute..bota buneco
Piauiense não cola..pesca
Piauiense não vai agora..vai 'nestante'
Piauiense não pega prostituta... pega 'gato'
Piauiense não avisa...dá um toque
Piauiense não termina... acaba logo
Piauiense não bagunça... esculhamba
Piauiense não vai devagar... vai só ‘narmanha’
Piauiense não tem velho amigo... tem amigo das antigas
Piauiense não respeita... considera
Piauiense não ri da cara dos outros... manga
Pra piauiense não basta ser bom... tem que ser massa!!!

"Juca" - música de Chico Buarque:
Juca foi autuado em flagrante
Como meliante
Pois sambava bem diante
Da janela de Maria
Bem no meio da alegria
A noite virou dia
O seu luar de prata
Virou chuva fria
A sua serenata
Não acordou Maria
Juca ficou desapontado
Declarou ao delegado
Não saber se amor é crime
Ou se samba é pecado
Em legítima defesa
Batucou assim na mesa
O delegado é bamba
Na delegacia
Mas nunca fez samba
Nunca viu Maria

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

9º Encontro Presencial

Oficina “Avaliação diagnóstica”

No dia 11 de setembro de 2009 realizou-se a oficina de avaliação diagnóstica (entrada). Iniciamos o 9º encontro presencial com a mensagem “Calça Molhada”. Logo em seguida, mostramos os objetivos da avaliação para os alunos do 6º ao 9º ano. Dividimos os cursistas em 04 grupos, onde cada um ficou responsável por uma série. Em posse das avaliações e da chave de gabarito e descritor, as equipes, sobre orientação dos formadores iniciaram os trabalhos, relacionando questões aos descritores. O segundo passo foi escolher para cada descritor uma questão para serem apresentadas em plenária.Durante a culminância todos os cursistas, tinham em mãos todas as avaliações para acompanharem os questionamentos. No decorrer das apresentações houve intervenções, sugestões e discussões em torno do trabalho apresentado. No final distribuímos 01 CD com as avaliações para cada escola atendida pelo programa, para facilitar reprodução do material.Mediante o desenvolvimento da oficina, podemos concluir que o resultado foi satisfatório.


Texto Reflexivo


Venha comigo a uma sala de aula do terceiro ano...

Há um menino de nove anos sentado à sua carteira e de repente há uma poça entre seus pés, e a parte dianteira de suas calças está molhada.Ele pensa que seu coração vai parar porque não pode imaginar como isso aconteceu. Nunca havia acontecido antes, e sabe que quando os meninos descobrirem nunca o deixarão em paz. Quando as meninas descobrirem, nunca mais falarão com ele enquanto viver. O menino acredita que seu coração vai parar; abaixa a cabeça e faz esta oração:- Querido Deus, isto é uma emergência! Eu necessito de ajuda agora! Mais cinco minutos e serei um menino morto.Levanta os olhos de sua oração e vê a professora chegando com um olhar que diz que foi descoberto. Enquanto a professora está andando até ele, uma colega chamada Susie está carregando um aquário cheio de água. Susie tropeça na frente da professora e despeja inexplicavelmente a água no colo do menino. O menino finge estar irritado, mas ao mesmo tempo interiormente diz "Obrigado, Senhor! Obrigado, Senhor!"De repente, em vez de ser objeto de ridículo, o menino é objeto de compaixão.A professora desce apressadamente com ele e dá-lhe shorts de ginástica para vestir enquanto suas calças secam. Todas as outras crianças estão sobre suas mãos e joelhos limpando ao redor de sua carteira. A compaixão é maravilhosa.Mas como tudo na vida, o ridículo que deveria ter sido dele foi transferido a outra pessoa - Susie. Ela tenta ajudar, mas dizem-lhe para sair. "Você já fez demais, sua grosseira!" Finalmente, no fim do dia, enquanto estão esperando o ônibus, o menino caminha até Susie e lhe sussurra:- Você fez aquilo de propósito, não foi?E Susie lhe sussurra:- Eu também molhei minha calça uma vez.Possa Deus nos ajudar a ver as oportunidades que sempre estão em torno de nós para fazer o bem.Lembrem-se... apenas ir à igreja não o faz um cristão, da mesma forma que ficar dentro de uma garagem não o transforma em um carro.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Relatório da prática pedagógica dos cursistas: Solange Barros Lima e Wanderson Vieira.

O trabalho descrito refere-se ao TP3, a atividade “Interdisciplinaridade entre gêneros textuais”, a atividade contou com a participação da 8ª série da Escola Municipal Alexandre Nunes de Almeida, zona rural.
Mostramos para os alunos alguns gêneros textuais como: receita, bula de medicamento, poesia e propaganda. Solicitamos que trouxessem para a sala de aula alguns dos exemplos mostrados que eles encontrassem. Dando continuidade, fizemos uma análise do material para perceber as características, a linguagem usada, onde seria encontrado e a função desses gêneros.
Após essa etapa, dividimos os alunos de 03, sorteamos um tema e um gênero, onde caberia aos alunos desenvolverem o texto dentro desse gênero, o resultado foi maravilhoso e qualificador.
Floriano (PI), 15 de setembro de 2009.

8º Encontro Presencial

TP5 Unidades 19 e 20

Aos vinte e oito dias do mês de agosto de 2009 realizou-se no auditório da SEMED o 8º encontro presencial do Gestar II sobre orientação dos formadores: Elma Macedo, Jorlania Lima e Benedito Mauriz. A abertura foi feita com o vídeo Vida Maria, objetivando despertar uma reflexão a respeito das mudanças e inovações da prática pedagógica no nosso cotidiano. Em seguida, aconteceu relato do avançando na prática das cursistas: Leda Maria de Jesus, Geovana Pereira e Maria Raimunda Pereira da Escola Municipal Antoniete Castro, 6º ano.
Começamos o estudo das unidades 17 e 18 do TP5 com a imagem do texto “água e cores”, página 121, levantando discussão sobre os elementos lingüísticos responsáveis pela continuidade de sentidos em um texto, logo após passamos o vídeo A Índia que a TV Globo não mostra. Demos continuidade trabalhando coesão textual e seqüencial através de leitura compartilhada.
Para realização da oficina, dividimos a turma em cinco grupos onde cada um ficou responsável para trabalhar um tema referente a coesão textual e referencial e posteriormente debater em plenária. Pode-se concluir que o resultado foi satisfatório, uma vez que foi notória a interação entre os participantes.

7º Encontro Presencial

Aos onze dias do mês de agosto de 2009 realizou-se na SEMED – Secretaria Municipal da Educação o 7º encontro do Gestar II na área de português, onde contou com a presença de vinte e cinco cursistas pela manhã e vinte a tarde. No primeiro momento apresentou-se a mensagem reflexiva “Filtro Solar”. Em seguida dividimos a turma em quatro grupos para gravar na fala a narração de um jogo de futebol, isto posto dentro do estudo da estilista (TP5) foram feitos vários comentários do texto, explorando a diferença entre dialeto e idioleto. Dando seqüência aos trabalhos, discutimos sobre a estilística do som e da palavra e reconhecemos alguns recursos reflexivos ligados a estes. Realizou-se ainda um concurso de trava línguas entre os cursistas, onde houve grande participação.O estudo da estilística da frase da enunciação foi feito através de leitura compartilhada. Utilizamos o texto “rodapé” para trabalhar a construção da coerência textual. Finalizamos com oficina de seqüenciamento de frases e gravuras observando a coerência verbal e não verbal.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

RELATORIO 5° ENCONTRO PRESENCIAL

Aos vinte e nove dias do mês de junho de 2009 realizamos no auditório da SEMED o quinto encontro do gestar II de Língua Portuguesa onde foi trabalhado a oficina 08 do TP4 unidade 16.
O curso foi ministrado pelos tutores Elma Macedo, Jorlânia Lima e Benedito Mauriz contando com a presença de 25 cursistas no turno manhã e 18 turno tarde.

No primeiro momento foram apresentados vídeos de atividades da prática pedagógica das cursistas Neli Pinto (Francisco Dutra), Maria José Costa e Conceição Oliveira (E. M. Padre Pedro Oliveira) e Ivanilde Ferreira. (E. M. Getulio Vargas), tais atividades tiveram acompanhamento dos formadores. Os Vídeos serviram de motivação para os demais cursistas, pois os mesmos reforçaram uma aplicabilidade criativa e dinâmica visando despertar nos alunos interesse e participação.

No segundo momento, trabalhamos a oficina do TP4.

Dividimos a turma em grupos, onde cada um ficou responsável por dois temas (resumindo do TP4), para serem analisados e posteriormente apresentados de forma sucinta. Todos os grupos atenderem as nossas expectativas mostrando interação e participação no decorrer das apresentações. Logo em seguida, partimos para oficina 08 da unidade 16, esta atividade foi baseada na página 220 do TP4. Os participantes conduziram o trabalho de forma dinâmica, utilizando cartazes, desenhos, colagens, escrita e pinturas. Foi um trabalho de grande valia.

Finalizamos, agradecendo a presença dos cursistas e marcando atividades para o próximo encontro.

Oficinas do TP4





sexta-feira, 17 de julho de 2009

Memorial da Cursista Maria Domingas da E. M. Pe. Pedro Oliveira


Trajetória de leitura e escrita


Quando se pensa em trajetória de leitura e escrita somos levados a análise e reflexão sobre os bens culturais e a nossa participação no mundo letrado.

Sou natural da localidade Rio Branco deste município de Floriano – PI, filha de Marcelo Bispo do Nascimento- lavrador / vaqueiro e de Francisca Batista do Nascimento- professora. Éramos dez irmãos, sete homens e três mulheres onde sou a mais nova delas, o que me propôs mais oportunidades.

Minha mãe por ser professora desejava muito que nos tivéssemos oportunidades escolares para possíveis futuros promissores, enquanto meu pai queria, no entanto temia, pois via a “maioria do povo jovem da cidade como cheio de liberdade e sem respeito” porém estas palavras nos motivaram a não decepcioná-los.

Ensino fundamental 1ª a 8ª série

Fui alfabetizada pela minha mãe inicialmente pela antiga carta de ABC e em alguns momentos por um material que a mesma utilizava para alfabetizar adultos no chamado Mobral, em um papelão duro existia a palavra e outros desenhos e às vezes o formato do papelão era do nome do objeto como triângulo, quadrado etc.

Na época não existia sede escolar e nossa casa um dos cômodos funcionava a sala de aula onde havia aulas pela manhã (multiseriadas) e a noite (Mobral ) como não existia luz elétrica era utilizado dois lampiões. O grau de formação de minha mãe era 8ª série e o método de ensino era o soletrando.

Inicialmente veio para estudar na cidade minhas irmãs e pelo bom desenvolvimento escolar apresentado por elas, meus pais acharam conveniente que eu também tivesse as mesmas oportunidades e todas nos fomos amparadas por membros da mesma família da qual nosso pai era vaqueiro, pois queria que mantivéssemos contato umas com as outras.

Mudei-me para a cidade de Floriano em 1979, como já havia iniciado as aulas alguns meses fiquei estudando só em casa.

Cursei em:
1980 a 1ª série na Unidade Escolar Odorico Castelo Branco com a professora Mercês;
1981 a 2ª série na Unidade Escolar Agrônomo Parentes;
1982 a 3ª série na Unidade Escolar Ministro Pedro Borges, que tinha como educadora a professora Teresinha Leal que desenvolvia atividades motivadoras e procurava usar palavras de elogios aos nossos avanços que impulsionava nossa auto-estima;
1983 a 4ª série na Unidade Escolar Estefânia Conrado que tinha como diretor o professor Barcelar. Na época o que marcou positivamente era o habito de rezarmos e cantar hinos pátrios antes de adentrarmos a sala de aula. Marcou negativamente foi receber a noticia do falecimento da minha mãe em sala de aula;

Leituras desenvolvidas: jornais, historias em quadrinhos ordenada diariamente pelo esposo da minha madrinha.
1984 a 5ª na Unidade Estefânia Conrado;
1985 a 1987 a 6ª, 7ª e 8ª série na Unidade Escolar Monsenhor Lindolfo Uchôa, professores que marcaram: Rosenilde Atem com o poema minha Terra tem palmeiras de Gonçalves Dias entre outros e algumas dramatizações; professor Carvalho com suas belas aulas de Ciências. O que marcou negativamente foi ter que estudar a noite antes de concluir a 7ª série, para trabalhar os dois turnos no comercio da família na qual eu residia onde desde os onze anos já trabalhava um turno.

Segundo e terceiro grau

Para ingressar era necessário fazer um teste seletivo de Português e Matemática.

Em 1988 cursei o 1° ano pedagógico na Escola Normal Osvaldo da Costa e Silva e no ano seguinte por conta das greves fui obrigada a deixar a escola.

Em 1989 cursei o 2° ano no Colégio Nobel a convite da própria diretora que ofereceu – me a metade de uma bolsa de estudo enquanto eu a atendia no comercio.

Em 1990 cursei o 3°e 4° ano adicional na mesma escola.

Leituras desenvolvidas: livros literários como O.G. Rego, Torquato Neto e outros.

Em 1991 meus irmãos biológicos enviaram- me para fazer cursinho em Teresina.

Em 1992 enquanto estudava meu pai foi fazer alguns exames em Teresina e veio a falecer, quase desistir pelo desanimo e tristeza, mas meus irmãos não deixaram.

Em 1993 fiz concurso municipal para Timor fui aprovada, trabalhei apenas 06 meses pois havia feito também para professor do estado na cidade de Nazaré do Piauí com aprovação e chamado retornei a Floriano.

Em 1996 casei-me.

Em 1998 fiz concurso para o município de Floriano e vestibular para Pedagogia e tive meu primeiro filho.

Em 2002 fiz pós-graduação em docência do ensino superior e vestibular para Biologia.

Em 2003 tive meu segundo filho.

Durante o terceiro grau as leituras que marcaram foram dos autores: Paulo Freire, Emilia Ferreiro, Da costa e Silva, Piaget, Ana Teberowsky, Sônia Lopes, entre outros livros.

Avaliação da Cursista Neli Sousa Pinto da E. M. José Francisco Dutra sobre Gestar II de Português em Floriano


Gestar II SEMED


1-Em que sentido o Gestar II pode promover mudanças no trabalho dos membros da comunidade escolar e como isso contribuiria para o processo de ensino aprendizagem e para o desempenho dos alunos?

R- Despertar na comunidade escolar a necessidade de reflexão e auto avaliação sobre a prática pedagógica. Uma prática avaliada e renovada com certeza refletirá diretamente no ensino aprendizagem dos alunos.

2-Em relação à implementação do GestaII em sua escola, que pontos de facilidade e de dificuldade você salientaria?

R- Na implementação do Gestar II, o empenho da gestão escolar em apoiar a equipe, a comunicação dos tutores com a escola, facilita o desempenho do trabalho. No entanto a falta de tempo pedagógico para o planejamento das atividades, como também a falta de alguns materiais didáticos limita um melhor desempenho dos trabalhos.

3- Sua opinião é muito importante para nós.
a) Que bom?
b) Que tal?
c) Que pena?

R.
a)- Que bom que surgiu o Gestar para aprimorar nossa prática pedagógica.
b)-Que tal criar junto aos coordenadores pedagógicos uma parceria para planejamento das atividades?
c)-Que pena que o tempo para o planejamento é muito reduzido.


Floriano-PI, 10 de julho de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

4º Encontro Presencial

Relatório

O quarto encontro do Gestar II de Língua Portuguesa, realizado no dia 19 de junho de 2009, foi regado a muitos risos e pipocas. Após breve relato de cursistas sobre as práticas pedagógicas, iniciou-se a sessão cine com o filme “Narradores de Javé”. Na ocasião, o auditório da SEMED mais parecia uma autêntica sala de cinema onde os telespectadores não desgrudavam os olhos das peripécias dos moradores da pacata cidade de Javé que corria o risco de ser destruída sem deixar registrada a passagem de seu povo por aquela terra.
O filme serviu de introdução ao assunto abordado posteriormente. Em um segundo momento, formou-se uma roda interativa de conversa sobre a perspectiva da importância da escrita na história de um povo. Foi de grande relevância esse momento, pois os cursistas participaram ativamente, opinando e debatendo sobre o tema em estudo.
No encontro, foi trabalhada apenas parte da oficina 07 do TP 4 devido ao tempo gasto nas atividades anteriores.



Memorial de um Leitor


A escola ainda é o mundo mágico para praticamente todas as crianças que nela chegam. O contato com a leitura é algo no mínimo fascinante, tocar os livros, conhecer as primeiras letras, palavras e frases, é encantador, é uma conquista, uma independência para qualquer criança quando se apossa deste conhecimento tão valioso para sua vida.

Ao chegar à escola, para mim foi maravilhoso, encantador, havia uma expectativa enorme, pois há dias que meu pai prometera levar-nos ao colégio que estudaríamos.

Era uma manhã de Março de 1985 e lá estava eu, ansioso para assistir à primeira aula, ler, escrever, contar histórias, desenhar, pintar. Bem no primeiro momento a professora se apresentou D. Joana. Exatamente, D.Joana foi a primeira professora daquele que tempos depois seria também um professor. Naquele dia não houve todas as atividades às quais eu gostaria que tivesse, mas algo muito especial aconteceu, pude brincar de forma espontânea e livre, isto porque na minha casa havia pouco tempo para brincadeiras.

O tempo foi passando e como eu já conhecia bem as letras não tive dificuldades para aprender a ler. A primeira palavra que li foi SALADA. Passada a fase da alfabetização, começou-se o momento de ler com mais ênfase e dedicação, mas não gostava muito de ler, escrever era mais atraente. Nunca fui reprovado na escola, por dois motivos, primeiro porque tinha medo de meu pai me castigar, caso isso acontecesse, segundo porque como cheguei muito tarde à escola, não podia perder mais tempo, sempre passava com boas notas. Já no ensino fundamenta maior, antigo ginásio, a leitura do Livro OS MISERÁVEIS de Vitor Hugo despertou-me a atenção e gosto pela leitura, Como era emocionante o amor da mãe de cassete por sua filha, aquela menininha sofreu tanto nas mãos daquele casal, foi um momento de grade satisfação e prazer. Daí em diante, foram vários, Vidas Secas de Graciliano Ramos, Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto. Em vidas Secas constatou-se a perversidade não da seca contra o sertanejo, mas a maldade do homem contra o próprio homem. Como era triste ver o sofrimento de Fabiano e sua família andando de um lugar para outro em busca de um lugar mais tranqüilo onde pudessem viver com um mínimo de dignidade.

Muitas coisas me atraiam à escola, os amigos, o carinho que tinha pelos professores. A aula que mais lhe marcou naquela fase de estudo foi um seminário sobre o Sitio do Pica-pau Amarelo, onde aquele que já não era mais tão criança assim, fez o papel de narizinho, foi uma gozação só vestido de saia de jornal. Há fotos que confirmam a façanha.

Meus pais me colocaram na escola para que eu aprendesse a ler, escrever, resolver cálculos matemáticos, talvez nunca, passasse pela cabeça deles que chegasse tão longe. A mãe era mais otimista, sempre dizia: Se quiser chegar a algum lugar, conseguir algo na vida, estude.

O tempo avançou de pressa e veio o ensino médio, tempos deferíeis deixar a casa dos pais e estuda em outra cidade distante foi uma decisão para lá de traumática, mas necessária. Passado os primeiros meses longe de casa e conseguido novos colegas, as coisas foram tomando novo rumo. Era o ensino médio, antigo pedagógico, meu sonho era terminar logo aqueles estudos, trabalhar, ter minha independência pessoal e financeira.

Nessa nova etapa de ensino, o professor que mais se destacou sem dúvida foi o Francisco Freitas, formado em Pedagogia por uma universidade de Santa André São Paulo, não era apenas um professor era exemplo vivo para aqueles que tinham pretensões de conquistar algo. Além do ensino médio esteve em minha companhia na universidade.

Houve ótimas aulas no decorrer do ensino médio, mas o professor Freitas já mencionada neste texto sempre se destacava o motivo era simples, o aluno tinha oportunidade de participar ativamente, deve-se lembrar de um dia em que houve um seminário onde a turma foi dividida em grupos e cada grupo trabalhou um tema, meu grupo se responsabilizou de trabalhar sobre a importância dos grupos sociais.

A universidade era um sonho, mas distante que se tornou realidade com a expansão da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, estudar naquela instituição era se tornar parte da elite letrada da cidade e em pouco tempo aquele jovem ousado foi aprovado para o curso de Letras Português. Lá foi possível vivenciar novos desafios conhecer um mundo ainda desconhecido, principalmente no campo da leitura, pois foi lá que houve a real necessidade de torna-se um leitor e crítico, pois até fazia somente a primeira parte, ou seja ler.

Muitas leituras marcaram no decorrer dos estudos universitários, mas Memórias Póstumas de Brás Cubas foi demais e surpreendente, pois só ouvi falar, Brás Cubas é um desses personagens que marcam em todos os aspectos, na ironia, na capacidade de prender o leitor, é cansativo, mas é compensador, todos têm um pouco daquele sujeito.

Atualmente como professor formado, deve se ressaltar que a leitura faz parte da vida deste jovem e professor, não é leitura obrigatória das atividades de sala de aula, uma leitura dinâmica com o propósito de alargar conhecimento e abrir caminhos rumos a novos conhecimentos. Leitor crítico e consciente da necessidade de se interagir com o mundo fantástico chamado LEITURA.

Esse é um pouco do relato de minha vida como leitor, é bem verdade que quando aluno, não dei muita atenção a ela, à leitura, no entanto atualmente tenho dispensado um pouco do meu tempo dedicado a esse tema que no mundo em vivemos faz se necessário. Minhas leituras diárias e semanais estão pautadas na revista veja, revista Escola, Revista Fonte ( Local), tudo que esteja ligado à educação, sempre dou atenção.

Benedito Mauriz Soares

Biografia


Aos cinco (05) dias de Julho de 1972, nascia na localidade Bom Lugar, atual Município de Alvorada do Gurguéia, PI, uma criança raquítica, doente, com poucas chances de viver, segundo os que lhe conhecera. Seus pais com pouca instrução, recursos financeiro, morando em um lugar bem distante de qualquer socorro médico, apelaram para a medicina alternativa. Foram se ai um ano e seis meses de muita persistência até que aquela pequena e frágil criatura deu os primeiros sinais de vida. Não há fotos que comprovem, mas no seu primeiro ano de vida poucos acreditavam em uma reação, quem o via pela manhã diziam: esse ai não chega à noite. Foi difícil, mas superou-se esta primeira das muitas etapas delicadas de sua vida.

A criança frágil que com muita força de vontade e amor incondicional de seus pais, tem poucas lembranças de sua infância que se sucedeu se em uma casa simples de fazenda, onde brincava com seus outros seis irmãos. Eram raros esses momentos, pois desde sedo aprendeu com seu pai que brincadeira era o trabalho, começou a trabalhar na roça com seu pai quando tinha dez anos. Somente aos onze anos pisou pela primeira vez em uma escola para estudar. Momento mágico em sua vida vida. A escola era um sonho, quando chegou lá já conhecia as palavras, pois a mãe, já lhe ensinara as primeiras letras, a escola era sem dúvida o melhor lugar, pois era ali que morava o sonho que construíra muito cedo, estudar, se tornar uma pessoa importante, ter um bom emprego e não ter que trabalhar na roça, naquele sol quente que ardia na pelo.

Na primeira escola fez o primeiro e segundo ano, foi quando seu pai vendeu uma pequena propriedade e foram morar na cidade, pois para ir até à escola, precisava andar 8 km entre sua casa e a escola, atravessavam três rios no período chuvoso, não era fácil chegar à escola, mas não faltava às aulas, havia uma grande admiração por parte daqueles que o conheciam, as pessoas sempre diziam esses meninos tem futuro, andar tanto para estudar e nós nos enchíamos de orgulhos.

Mudou - se para a cidade de Colônia do Gurguéia, onde não tinha que caminhar tanto para ir à escola, mas como já tinha uma idade avançada passou a estudar à noite e trabalhava ao dia.
Assim concluiu o antigo primário e ginásio na já citada cidade.

Uma grande mudança aconteceu em sua vida, quando teve que deixar pela primeira vez sua família para estudar em Floriano, era a única maneira de estudar o antigo segundo grau. Foram longos dias de angustia e sofrimento, a saudade de casa era muito grande, mas superada pela necessidade de estudar. O sonho de infância nunca deixou de existir.

Concluído o segundo grau com habilitação em pedagógico, foi trabalhar em uma loja de departamento, uma de suas maiores besteiras feita na vida, pois deveria ter continuado os estudos na universidade que chegara naquele ano na cidade. Foram seis anos sem estudar até que um dia deixou o emprego e foi se preparar em um cursinho para vestibular, no mesmo ano prestou vestibular para o curso de letras Português na USPI, sendo aprovado em décimo segundo lugar, foi muita emoção saber que a partir daquele momento faria parte da elite letrada da cidade, um aluno de escola publica, vindo da roça, que tivera tantas dificuldades se tornar um universitário. Já na universidade prestou concurso para professor do Município de Floriano sendo aprovado em primeiro lugar.

Formado no ano de 2005, prestou concurso para professor classe E para o Estado do Piauí, sendo aprovado em sexto lugar, em 2006, fez novo concurso para a Prefeitura de Floriano, sendo aprovado em primeiro lugar.

Aquela criança frágil e doente que vencera todos os desafios aqui mencionados, nunca foi reprovada em uma escola sempre buscou na escola uma alternativa de vida que lhe proporcionasse meios de conseguir realizar seus sonhos e aspirasses e foi através deste veículo que hoje posso dizer sou muito feliz por ter vencido, sou grato a Deus e principalmente a meus pais e meus irmão que sempre me apoiaram nas horas difíceis.

Hoje sou casado com a cabeleireira Ivoneide Rodrigues Mauriz e temos uma linda filha de cinco anos Tauana Rodrigues mauriz.

Fazer parte do quadro de profissionais da educação do meu município e do meu estado, trato com zelo esta tão honrada profissão que muito tem a contribuir para o engrandecimento de uma nação, não estaria hoje desempenhando semelhante função se não tivesse agarrado a oportunidade que os estudos me deram. Se pudesse dar algum conselho a uma pessoa que sonha como eu sonhei em conseguir algo de melhor na vida, diria: ESTUDE, pois é através dele que se pode conseguir realizar qualquer sonho.

Benedito Mauriz Soares.

Alunos participam das ações do Gestar II

A Secretaria Municipal de Educação desenvolveu durante uma semana as atividades relacionadas ao programa Gestar II, com alunos das escolas Getúlio Vargas e Francisco Dutra. Os alunos participaram de debates em mesa-redonda discutindo o tema celular na sala de aula.Além disso simularam um jornal, veiculando notícias sobre o meio ambiente. Na escola Francisco Dutra, alunos com necessidades especiais participaram das atividades com desenvoltura, superando seu limites e demonstrando bom aprendizado no dia a dia em sala de aula.

(Redação Teresina)
Jornal Meio Norte

Publicado no:
http://www.180graus.brasilportais.com.br/floriano/alunos-participam-das-acoes-do-gestar-ii-219072.html

Semed desenvolve nas escolas atividades do programa Gestar IIFloriano-PI


O programa visa aprimorar as práticas pedagógicas, através de novas estratégias de atração.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) desenvolveu na semana passada, atividades relacionadas ao programa Gestar II, com alunos das escolas Getúlio Vargas e José Francisco Dutra. Os alunos participaram de debates em mesa redonda, abordando sobre o uso do celular na sala de aula. Além disso, eles simularam a apresentação de um jornal, veiculando noticias sobre o meio ambiente.Na escola José Francisco Dutra, alunos com necessidades especiais participaram das atividades com desenvoltura, superando seus limites e demonstrando um bom aprendizado no dia a dia em sala de aula. Eles estudam em sala multifuncional e segundo as orientadoras o resultado tem sido muito bom. As atividades foram realizadas com a presença da coordenadora do programa professora Elma e de outros orientadores educacionais.


O Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II – Língua Portuguesa foi implantado em 24 escolas municipais de segundo segmento do Ensino Fundamental em 17 de abril de 2009. Ao longo desses meses o programa vem buscando aprimorar as práticas pedagógicas, através de novas estratégias de atração as quais devem ser adaptadas a realidade.Segundo a logística do Gestar II a sala de aula é o ponto de referência em que o programa se origina e se efetiva, sendo assim, os formadores fazem acompanhamento pedagógico com o objetivo de propiciar suporte sócio emocional ao professor cursista.A avaliação feita pela equipe do programa revela que as práticas dos cursistas estão acontecendo de forma participativa e interativa, contribuindo para um ensino de qualidade.

Edição: SECOM
Texto: Francilmar Vieira
Foto: Divulgação
Revisão: Hoslânia Marques

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Relatório











Aos dias dezenove a vinte e dois de maio de dois mil e nove na Escola Municipal "Professora Francisquinha Silva",localizada à Rua Bela Vista S/N,bairro Pau Ferrado Floriano-PI,procurou-se utilizar o espaço escolar de forma mais ampla para a realização de leituras e discussões de textos diversos.Sendo através de livros didáticos,paradidáticos e outras publicações de apoio ao nosso trabalho,onde são organizados de maneira diferente. É de suma importância para se criar intimidade com diferentes gêneros,que os alunos tenha contato com essa diversidade de textos.
Sabemos que aprender a trabalhar com textos informativos é fundamental para a vida escolar e para a vida como um todo.

Diante de tal constatação utilizou-se primeiramente o jornal por ser o mesmo um importante veículo de informação,portador de diferentes gêneros.Usou-se também belas de medicamentos,rótulos de produtos de uso cotidiano,por ser os mesmos familiares aos educandos. Em seguida alguma perguntas formuladas previamente foram distribuídas aos alunos,para que os mesmos pudessem concretizar o que lhes fora exposto.

Alguns alunos apresentaram dificuldades de leitura e compreensão dos textos,o que exigiu auxílio permanente do professor,conforme iam surgindo as dúvidas. Entretanto as atividades foram concluídas de forma satisfatória.



Professora:Maria Inês Pereira da Silva,Cursista

terça-feira, 7 de julho de 2009

A PELEJA DO CIDADÃO

Amigos trabalhadores
do campo e da cidade
Vou falar para vocês
do trabalho operário com muita dignidade
Que é um bem para o mundo
E pra toda humanidade.

Neste mundo de cão
Onde quem manda é o patrão
Há muita desigualdade
Quem faz calo na mão
Passa muita necessidade
Ou é um sujeito de fé
Ou homem sem dignidade.

Neste corre, corre da vida
O que se vê é o seguinte:
Quem faz não usa
Termina em pedinte
Leva vantagem que paga
E ainda diz que é contribuinte.

Mas, apesar do sufoco
E o ganho ser tão pouco
A saída é estudar
Pra vida melhorar
O filho pode desfrutar
E na universidade cursar
Para o pai descansar



1ª Etapa Gestar II Piauí, novembro de 2008
Autoria: Elma Macedo de Sousa
Benedito Mauriz
Jorlânia Sousa

Baseado na poesia Operário em Construção

quinta-feira, 25 de junho de 2009