sexta-feira, 17 de julho de 2009

Memorial da Cursista Maria Domingas da E. M. Pe. Pedro Oliveira


Trajetória de leitura e escrita


Quando se pensa em trajetória de leitura e escrita somos levados a análise e reflexão sobre os bens culturais e a nossa participação no mundo letrado.

Sou natural da localidade Rio Branco deste município de Floriano – PI, filha de Marcelo Bispo do Nascimento- lavrador / vaqueiro e de Francisca Batista do Nascimento- professora. Éramos dez irmãos, sete homens e três mulheres onde sou a mais nova delas, o que me propôs mais oportunidades.

Minha mãe por ser professora desejava muito que nos tivéssemos oportunidades escolares para possíveis futuros promissores, enquanto meu pai queria, no entanto temia, pois via a “maioria do povo jovem da cidade como cheio de liberdade e sem respeito” porém estas palavras nos motivaram a não decepcioná-los.

Ensino fundamental 1ª a 8ª série

Fui alfabetizada pela minha mãe inicialmente pela antiga carta de ABC e em alguns momentos por um material que a mesma utilizava para alfabetizar adultos no chamado Mobral, em um papelão duro existia a palavra e outros desenhos e às vezes o formato do papelão era do nome do objeto como triângulo, quadrado etc.

Na época não existia sede escolar e nossa casa um dos cômodos funcionava a sala de aula onde havia aulas pela manhã (multiseriadas) e a noite (Mobral ) como não existia luz elétrica era utilizado dois lampiões. O grau de formação de minha mãe era 8ª série e o método de ensino era o soletrando.

Inicialmente veio para estudar na cidade minhas irmãs e pelo bom desenvolvimento escolar apresentado por elas, meus pais acharam conveniente que eu também tivesse as mesmas oportunidades e todas nos fomos amparadas por membros da mesma família da qual nosso pai era vaqueiro, pois queria que mantivéssemos contato umas com as outras.

Mudei-me para a cidade de Floriano em 1979, como já havia iniciado as aulas alguns meses fiquei estudando só em casa.

Cursei em:
1980 a 1ª série na Unidade Escolar Odorico Castelo Branco com a professora Mercês;
1981 a 2ª série na Unidade Escolar Agrônomo Parentes;
1982 a 3ª série na Unidade Escolar Ministro Pedro Borges, que tinha como educadora a professora Teresinha Leal que desenvolvia atividades motivadoras e procurava usar palavras de elogios aos nossos avanços que impulsionava nossa auto-estima;
1983 a 4ª série na Unidade Escolar Estefânia Conrado que tinha como diretor o professor Barcelar. Na época o que marcou positivamente era o habito de rezarmos e cantar hinos pátrios antes de adentrarmos a sala de aula. Marcou negativamente foi receber a noticia do falecimento da minha mãe em sala de aula;

Leituras desenvolvidas: jornais, historias em quadrinhos ordenada diariamente pelo esposo da minha madrinha.
1984 a 5ª na Unidade Estefânia Conrado;
1985 a 1987 a 6ª, 7ª e 8ª série na Unidade Escolar Monsenhor Lindolfo Uchôa, professores que marcaram: Rosenilde Atem com o poema minha Terra tem palmeiras de Gonçalves Dias entre outros e algumas dramatizações; professor Carvalho com suas belas aulas de Ciências. O que marcou negativamente foi ter que estudar a noite antes de concluir a 7ª série, para trabalhar os dois turnos no comercio da família na qual eu residia onde desde os onze anos já trabalhava um turno.

Segundo e terceiro grau

Para ingressar era necessário fazer um teste seletivo de Português e Matemática.

Em 1988 cursei o 1° ano pedagógico na Escola Normal Osvaldo da Costa e Silva e no ano seguinte por conta das greves fui obrigada a deixar a escola.

Em 1989 cursei o 2° ano no Colégio Nobel a convite da própria diretora que ofereceu – me a metade de uma bolsa de estudo enquanto eu a atendia no comercio.

Em 1990 cursei o 3°e 4° ano adicional na mesma escola.

Leituras desenvolvidas: livros literários como O.G. Rego, Torquato Neto e outros.

Em 1991 meus irmãos biológicos enviaram- me para fazer cursinho em Teresina.

Em 1992 enquanto estudava meu pai foi fazer alguns exames em Teresina e veio a falecer, quase desistir pelo desanimo e tristeza, mas meus irmãos não deixaram.

Em 1993 fiz concurso municipal para Timor fui aprovada, trabalhei apenas 06 meses pois havia feito também para professor do estado na cidade de Nazaré do Piauí com aprovação e chamado retornei a Floriano.

Em 1996 casei-me.

Em 1998 fiz concurso para o município de Floriano e vestibular para Pedagogia e tive meu primeiro filho.

Em 2002 fiz pós-graduação em docência do ensino superior e vestibular para Biologia.

Em 2003 tive meu segundo filho.

Durante o terceiro grau as leituras que marcaram foram dos autores: Paulo Freire, Emilia Ferreiro, Da costa e Silva, Piaget, Ana Teberowsky, Sônia Lopes, entre outros livros.

Avaliação da Cursista Neli Sousa Pinto da E. M. José Francisco Dutra sobre Gestar II de Português em Floriano


Gestar II SEMED


1-Em que sentido o Gestar II pode promover mudanças no trabalho dos membros da comunidade escolar e como isso contribuiria para o processo de ensino aprendizagem e para o desempenho dos alunos?

R- Despertar na comunidade escolar a necessidade de reflexão e auto avaliação sobre a prática pedagógica. Uma prática avaliada e renovada com certeza refletirá diretamente no ensino aprendizagem dos alunos.

2-Em relação à implementação do GestaII em sua escola, que pontos de facilidade e de dificuldade você salientaria?

R- Na implementação do Gestar II, o empenho da gestão escolar em apoiar a equipe, a comunicação dos tutores com a escola, facilita o desempenho do trabalho. No entanto a falta de tempo pedagógico para o planejamento das atividades, como também a falta de alguns materiais didáticos limita um melhor desempenho dos trabalhos.

3- Sua opinião é muito importante para nós.
a) Que bom?
b) Que tal?
c) Que pena?

R.
a)- Que bom que surgiu o Gestar para aprimorar nossa prática pedagógica.
b)-Que tal criar junto aos coordenadores pedagógicos uma parceria para planejamento das atividades?
c)-Que pena que o tempo para o planejamento é muito reduzido.


Floriano-PI, 10 de julho de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

4º Encontro Presencial

Relatório

O quarto encontro do Gestar II de Língua Portuguesa, realizado no dia 19 de junho de 2009, foi regado a muitos risos e pipocas. Após breve relato de cursistas sobre as práticas pedagógicas, iniciou-se a sessão cine com o filme “Narradores de Javé”. Na ocasião, o auditório da SEMED mais parecia uma autêntica sala de cinema onde os telespectadores não desgrudavam os olhos das peripécias dos moradores da pacata cidade de Javé que corria o risco de ser destruída sem deixar registrada a passagem de seu povo por aquela terra.
O filme serviu de introdução ao assunto abordado posteriormente. Em um segundo momento, formou-se uma roda interativa de conversa sobre a perspectiva da importância da escrita na história de um povo. Foi de grande relevância esse momento, pois os cursistas participaram ativamente, opinando e debatendo sobre o tema em estudo.
No encontro, foi trabalhada apenas parte da oficina 07 do TP 4 devido ao tempo gasto nas atividades anteriores.



Memorial de um Leitor


A escola ainda é o mundo mágico para praticamente todas as crianças que nela chegam. O contato com a leitura é algo no mínimo fascinante, tocar os livros, conhecer as primeiras letras, palavras e frases, é encantador, é uma conquista, uma independência para qualquer criança quando se apossa deste conhecimento tão valioso para sua vida.

Ao chegar à escola, para mim foi maravilhoso, encantador, havia uma expectativa enorme, pois há dias que meu pai prometera levar-nos ao colégio que estudaríamos.

Era uma manhã de Março de 1985 e lá estava eu, ansioso para assistir à primeira aula, ler, escrever, contar histórias, desenhar, pintar. Bem no primeiro momento a professora se apresentou D. Joana. Exatamente, D.Joana foi a primeira professora daquele que tempos depois seria também um professor. Naquele dia não houve todas as atividades às quais eu gostaria que tivesse, mas algo muito especial aconteceu, pude brincar de forma espontânea e livre, isto porque na minha casa havia pouco tempo para brincadeiras.

O tempo foi passando e como eu já conhecia bem as letras não tive dificuldades para aprender a ler. A primeira palavra que li foi SALADA. Passada a fase da alfabetização, começou-se o momento de ler com mais ênfase e dedicação, mas não gostava muito de ler, escrever era mais atraente. Nunca fui reprovado na escola, por dois motivos, primeiro porque tinha medo de meu pai me castigar, caso isso acontecesse, segundo porque como cheguei muito tarde à escola, não podia perder mais tempo, sempre passava com boas notas. Já no ensino fundamenta maior, antigo ginásio, a leitura do Livro OS MISERÁVEIS de Vitor Hugo despertou-me a atenção e gosto pela leitura, Como era emocionante o amor da mãe de cassete por sua filha, aquela menininha sofreu tanto nas mãos daquele casal, foi um momento de grade satisfação e prazer. Daí em diante, foram vários, Vidas Secas de Graciliano Ramos, Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto. Em vidas Secas constatou-se a perversidade não da seca contra o sertanejo, mas a maldade do homem contra o próprio homem. Como era triste ver o sofrimento de Fabiano e sua família andando de um lugar para outro em busca de um lugar mais tranqüilo onde pudessem viver com um mínimo de dignidade.

Muitas coisas me atraiam à escola, os amigos, o carinho que tinha pelos professores. A aula que mais lhe marcou naquela fase de estudo foi um seminário sobre o Sitio do Pica-pau Amarelo, onde aquele que já não era mais tão criança assim, fez o papel de narizinho, foi uma gozação só vestido de saia de jornal. Há fotos que confirmam a façanha.

Meus pais me colocaram na escola para que eu aprendesse a ler, escrever, resolver cálculos matemáticos, talvez nunca, passasse pela cabeça deles que chegasse tão longe. A mãe era mais otimista, sempre dizia: Se quiser chegar a algum lugar, conseguir algo na vida, estude.

O tempo avançou de pressa e veio o ensino médio, tempos deferíeis deixar a casa dos pais e estuda em outra cidade distante foi uma decisão para lá de traumática, mas necessária. Passado os primeiros meses longe de casa e conseguido novos colegas, as coisas foram tomando novo rumo. Era o ensino médio, antigo pedagógico, meu sonho era terminar logo aqueles estudos, trabalhar, ter minha independência pessoal e financeira.

Nessa nova etapa de ensino, o professor que mais se destacou sem dúvida foi o Francisco Freitas, formado em Pedagogia por uma universidade de Santa André São Paulo, não era apenas um professor era exemplo vivo para aqueles que tinham pretensões de conquistar algo. Além do ensino médio esteve em minha companhia na universidade.

Houve ótimas aulas no decorrer do ensino médio, mas o professor Freitas já mencionada neste texto sempre se destacava o motivo era simples, o aluno tinha oportunidade de participar ativamente, deve-se lembrar de um dia em que houve um seminário onde a turma foi dividida em grupos e cada grupo trabalhou um tema, meu grupo se responsabilizou de trabalhar sobre a importância dos grupos sociais.

A universidade era um sonho, mas distante que se tornou realidade com a expansão da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, estudar naquela instituição era se tornar parte da elite letrada da cidade e em pouco tempo aquele jovem ousado foi aprovado para o curso de Letras Português. Lá foi possível vivenciar novos desafios conhecer um mundo ainda desconhecido, principalmente no campo da leitura, pois foi lá que houve a real necessidade de torna-se um leitor e crítico, pois até fazia somente a primeira parte, ou seja ler.

Muitas leituras marcaram no decorrer dos estudos universitários, mas Memórias Póstumas de Brás Cubas foi demais e surpreendente, pois só ouvi falar, Brás Cubas é um desses personagens que marcam em todos os aspectos, na ironia, na capacidade de prender o leitor, é cansativo, mas é compensador, todos têm um pouco daquele sujeito.

Atualmente como professor formado, deve se ressaltar que a leitura faz parte da vida deste jovem e professor, não é leitura obrigatória das atividades de sala de aula, uma leitura dinâmica com o propósito de alargar conhecimento e abrir caminhos rumos a novos conhecimentos. Leitor crítico e consciente da necessidade de se interagir com o mundo fantástico chamado LEITURA.

Esse é um pouco do relato de minha vida como leitor, é bem verdade que quando aluno, não dei muita atenção a ela, à leitura, no entanto atualmente tenho dispensado um pouco do meu tempo dedicado a esse tema que no mundo em vivemos faz se necessário. Minhas leituras diárias e semanais estão pautadas na revista veja, revista Escola, Revista Fonte ( Local), tudo que esteja ligado à educação, sempre dou atenção.

Benedito Mauriz Soares

Biografia


Aos cinco (05) dias de Julho de 1972, nascia na localidade Bom Lugar, atual Município de Alvorada do Gurguéia, PI, uma criança raquítica, doente, com poucas chances de viver, segundo os que lhe conhecera. Seus pais com pouca instrução, recursos financeiro, morando em um lugar bem distante de qualquer socorro médico, apelaram para a medicina alternativa. Foram se ai um ano e seis meses de muita persistência até que aquela pequena e frágil criatura deu os primeiros sinais de vida. Não há fotos que comprovem, mas no seu primeiro ano de vida poucos acreditavam em uma reação, quem o via pela manhã diziam: esse ai não chega à noite. Foi difícil, mas superou-se esta primeira das muitas etapas delicadas de sua vida.

A criança frágil que com muita força de vontade e amor incondicional de seus pais, tem poucas lembranças de sua infância que se sucedeu se em uma casa simples de fazenda, onde brincava com seus outros seis irmãos. Eram raros esses momentos, pois desde sedo aprendeu com seu pai que brincadeira era o trabalho, começou a trabalhar na roça com seu pai quando tinha dez anos. Somente aos onze anos pisou pela primeira vez em uma escola para estudar. Momento mágico em sua vida vida. A escola era um sonho, quando chegou lá já conhecia as palavras, pois a mãe, já lhe ensinara as primeiras letras, a escola era sem dúvida o melhor lugar, pois era ali que morava o sonho que construíra muito cedo, estudar, se tornar uma pessoa importante, ter um bom emprego e não ter que trabalhar na roça, naquele sol quente que ardia na pelo.

Na primeira escola fez o primeiro e segundo ano, foi quando seu pai vendeu uma pequena propriedade e foram morar na cidade, pois para ir até à escola, precisava andar 8 km entre sua casa e a escola, atravessavam três rios no período chuvoso, não era fácil chegar à escola, mas não faltava às aulas, havia uma grande admiração por parte daqueles que o conheciam, as pessoas sempre diziam esses meninos tem futuro, andar tanto para estudar e nós nos enchíamos de orgulhos.

Mudou - se para a cidade de Colônia do Gurguéia, onde não tinha que caminhar tanto para ir à escola, mas como já tinha uma idade avançada passou a estudar à noite e trabalhava ao dia.
Assim concluiu o antigo primário e ginásio na já citada cidade.

Uma grande mudança aconteceu em sua vida, quando teve que deixar pela primeira vez sua família para estudar em Floriano, era a única maneira de estudar o antigo segundo grau. Foram longos dias de angustia e sofrimento, a saudade de casa era muito grande, mas superada pela necessidade de estudar. O sonho de infância nunca deixou de existir.

Concluído o segundo grau com habilitação em pedagógico, foi trabalhar em uma loja de departamento, uma de suas maiores besteiras feita na vida, pois deveria ter continuado os estudos na universidade que chegara naquele ano na cidade. Foram seis anos sem estudar até que um dia deixou o emprego e foi se preparar em um cursinho para vestibular, no mesmo ano prestou vestibular para o curso de letras Português na USPI, sendo aprovado em décimo segundo lugar, foi muita emoção saber que a partir daquele momento faria parte da elite letrada da cidade, um aluno de escola publica, vindo da roça, que tivera tantas dificuldades se tornar um universitário. Já na universidade prestou concurso para professor do Município de Floriano sendo aprovado em primeiro lugar.

Formado no ano de 2005, prestou concurso para professor classe E para o Estado do Piauí, sendo aprovado em sexto lugar, em 2006, fez novo concurso para a Prefeitura de Floriano, sendo aprovado em primeiro lugar.

Aquela criança frágil e doente que vencera todos os desafios aqui mencionados, nunca foi reprovada em uma escola sempre buscou na escola uma alternativa de vida que lhe proporcionasse meios de conseguir realizar seus sonhos e aspirasses e foi através deste veículo que hoje posso dizer sou muito feliz por ter vencido, sou grato a Deus e principalmente a meus pais e meus irmão que sempre me apoiaram nas horas difíceis.

Hoje sou casado com a cabeleireira Ivoneide Rodrigues Mauriz e temos uma linda filha de cinco anos Tauana Rodrigues mauriz.

Fazer parte do quadro de profissionais da educação do meu município e do meu estado, trato com zelo esta tão honrada profissão que muito tem a contribuir para o engrandecimento de uma nação, não estaria hoje desempenhando semelhante função se não tivesse agarrado a oportunidade que os estudos me deram. Se pudesse dar algum conselho a uma pessoa que sonha como eu sonhei em conseguir algo de melhor na vida, diria: ESTUDE, pois é através dele que se pode conseguir realizar qualquer sonho.

Benedito Mauriz Soares.

Alunos participam das ações do Gestar II

A Secretaria Municipal de Educação desenvolveu durante uma semana as atividades relacionadas ao programa Gestar II, com alunos das escolas Getúlio Vargas e Francisco Dutra. Os alunos participaram de debates em mesa-redonda discutindo o tema celular na sala de aula.Além disso simularam um jornal, veiculando notícias sobre o meio ambiente. Na escola Francisco Dutra, alunos com necessidades especiais participaram das atividades com desenvoltura, superando seu limites e demonstrando bom aprendizado no dia a dia em sala de aula.

(Redação Teresina)
Jornal Meio Norte

Publicado no:
http://www.180graus.brasilportais.com.br/floriano/alunos-participam-das-acoes-do-gestar-ii-219072.html

Semed desenvolve nas escolas atividades do programa Gestar IIFloriano-PI


O programa visa aprimorar as práticas pedagógicas, através de novas estratégias de atração.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) desenvolveu na semana passada, atividades relacionadas ao programa Gestar II, com alunos das escolas Getúlio Vargas e José Francisco Dutra. Os alunos participaram de debates em mesa redonda, abordando sobre o uso do celular na sala de aula. Além disso, eles simularam a apresentação de um jornal, veiculando noticias sobre o meio ambiente.Na escola José Francisco Dutra, alunos com necessidades especiais participaram das atividades com desenvoltura, superando seus limites e demonstrando um bom aprendizado no dia a dia em sala de aula. Eles estudam em sala multifuncional e segundo as orientadoras o resultado tem sido muito bom. As atividades foram realizadas com a presença da coordenadora do programa professora Elma e de outros orientadores educacionais.


O Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II – Língua Portuguesa foi implantado em 24 escolas municipais de segundo segmento do Ensino Fundamental em 17 de abril de 2009. Ao longo desses meses o programa vem buscando aprimorar as práticas pedagógicas, através de novas estratégias de atração as quais devem ser adaptadas a realidade.Segundo a logística do Gestar II a sala de aula é o ponto de referência em que o programa se origina e se efetiva, sendo assim, os formadores fazem acompanhamento pedagógico com o objetivo de propiciar suporte sócio emocional ao professor cursista.A avaliação feita pela equipe do programa revela que as práticas dos cursistas estão acontecendo de forma participativa e interativa, contribuindo para um ensino de qualidade.

Edição: SECOM
Texto: Francilmar Vieira
Foto: Divulgação
Revisão: Hoslânia Marques

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Relatório











Aos dias dezenove a vinte e dois de maio de dois mil e nove na Escola Municipal "Professora Francisquinha Silva",localizada à Rua Bela Vista S/N,bairro Pau Ferrado Floriano-PI,procurou-se utilizar o espaço escolar de forma mais ampla para a realização de leituras e discussões de textos diversos.Sendo através de livros didáticos,paradidáticos e outras publicações de apoio ao nosso trabalho,onde são organizados de maneira diferente. É de suma importância para se criar intimidade com diferentes gêneros,que os alunos tenha contato com essa diversidade de textos.
Sabemos que aprender a trabalhar com textos informativos é fundamental para a vida escolar e para a vida como um todo.

Diante de tal constatação utilizou-se primeiramente o jornal por ser o mesmo um importante veículo de informação,portador de diferentes gêneros.Usou-se também belas de medicamentos,rótulos de produtos de uso cotidiano,por ser os mesmos familiares aos educandos. Em seguida alguma perguntas formuladas previamente foram distribuídas aos alunos,para que os mesmos pudessem concretizar o que lhes fora exposto.

Alguns alunos apresentaram dificuldades de leitura e compreensão dos textos,o que exigiu auxílio permanente do professor,conforme iam surgindo as dúvidas. Entretanto as atividades foram concluídas de forma satisfatória.



Professora:Maria Inês Pereira da Silva,Cursista

terça-feira, 7 de julho de 2009

A PELEJA DO CIDADÃO

Amigos trabalhadores
do campo e da cidade
Vou falar para vocês
do trabalho operário com muita dignidade
Que é um bem para o mundo
E pra toda humanidade.

Neste mundo de cão
Onde quem manda é o patrão
Há muita desigualdade
Quem faz calo na mão
Passa muita necessidade
Ou é um sujeito de fé
Ou homem sem dignidade.

Neste corre, corre da vida
O que se vê é o seguinte:
Quem faz não usa
Termina em pedinte
Leva vantagem que paga
E ainda diz que é contribuinte.

Mas, apesar do sufoco
E o ganho ser tão pouco
A saída é estudar
Pra vida melhorar
O filho pode desfrutar
E na universidade cursar
Para o pai descansar



1ª Etapa Gestar II Piauí, novembro de 2008
Autoria: Elma Macedo de Sousa
Benedito Mauriz
Jorlânia Sousa

Baseado na poesia Operário em Construção